Já se fazia tarde quando ela se levantou. Ainda sob as emoções do dia anterior, abre as cortinas para espiar o dia. Cinzento, sem vestígios do Sol, ao menos não chovia como ontem e a temperatura pareceu-lhe agradável para continuar de pijama.
Durante seu ritual matutino planeja possíveis atividades a serem feitas a tarde. Talvez um filme de Almadóvar só para faze-la chorar, coisa que não é preciso muito esforço. Talvez uma caminhada para mudar o habito sedentário. Pensou em fazer diversas coisas, mas nada fez. Voltou ao quarto aproveitando o silêncio da casa colocou uma musica que a faz sentir-se plena – O livro dos dias – Legião Urbana -, pegou um caderno velho, mas que ainda continham folhas em branco e começou a escrever.
Escrever o que sentia, a desconhecida dor, a esperança, as duvidas e angustias. Sabe-se que é alguém difícil de falar sobre sentimentos íntimos, prefere transmitir à caneta que minuciosamente conta ao papel, somente eles suportam os escarros e lamurias sem nada dizer ou julgar, apenas esperam cessar a angustia para então se transformarem em picados.
Pensa na influência dos signos do zodíaco. Tolice, quantas vezes acreditara em supostas previsões frustrantes. Percebe que precisa renovar as fotografias de seu mural e comprar uma cama nova. Talvez uma pintura e uma nova cor às paredes mudariam a energia e harmonizaria o ambiente. Prefere de cores suaves.
Muitos amores e nenhum amor. É a sua maior tristeza. Quando se concentra em um já não quer mais o que outrora almejava se pudesse ter um pedacinho de cada um para formar um único, aquele que tanto procura e espera.
Mania de perfeição. Ela entende que para o amor a perfeição é exata, torna-se perfeito o ser amado, mas enquanto não ama busca pela perfeição que dificilmente encontrará. O que a faria sentir-se completa seria um amor imperfeito ao seu conceito e perfeito à sua vontade de amar. Neste deleite não percebe o passar das horas e perto das cinco da tarde ainda está de pijama. Ela realmente estava confortável.
Durante seu ritual matutino planeja possíveis atividades a serem feitas a tarde. Talvez um filme de Almadóvar só para faze-la chorar, coisa que não é preciso muito esforço. Talvez uma caminhada para mudar o habito sedentário. Pensou em fazer diversas coisas, mas nada fez. Voltou ao quarto aproveitando o silêncio da casa colocou uma musica que a faz sentir-se plena – O livro dos dias – Legião Urbana -, pegou um caderno velho, mas que ainda continham folhas em branco e começou a escrever.
Escrever o que sentia, a desconhecida dor, a esperança, as duvidas e angustias. Sabe-se que é alguém difícil de falar sobre sentimentos íntimos, prefere transmitir à caneta que minuciosamente conta ao papel, somente eles suportam os escarros e lamurias sem nada dizer ou julgar, apenas esperam cessar a angustia para então se transformarem em picados.
Pensa na influência dos signos do zodíaco. Tolice, quantas vezes acreditara em supostas previsões frustrantes. Percebe que precisa renovar as fotografias de seu mural e comprar uma cama nova. Talvez uma pintura e uma nova cor às paredes mudariam a energia e harmonizaria o ambiente. Prefere de cores suaves.
Muitos amores e nenhum amor. É a sua maior tristeza. Quando se concentra em um já não quer mais o que outrora almejava se pudesse ter um pedacinho de cada um para formar um único, aquele que tanto procura e espera.
Mania de perfeição. Ela entende que para o amor a perfeição é exata, torna-se perfeito o ser amado, mas enquanto não ama busca pela perfeição que dificilmente encontrará. O que a faria sentir-se completa seria um amor imperfeito ao seu conceito e perfeito à sua vontade de amar. Neste deleite não percebe o passar das horas e perto das cinco da tarde ainda está de pijama. Ela realmente estava confortável.
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