Já era quase dia. Eu dormia e sonhava.
Lembro-me que no sonho eu reencontrava o pessoal da época da faculdade, mas como em todo sonho as coisas são “mais possíveis” e sem nexo algum, ele termina na parte que não deveria.
Desperto-me. Olho pela fresta da cortina e vejo que o dia já havia amanhecido. Olho no relógio.
Ah! Ainda é cedo. Volto a dormir.
Após duas horas acordo com um barulho.
O que será isso? Penso.
Meio sonolenta e assustada olho para o chão e vejo minha caixa de fotografias e minha gata olhando assustada de cima do guarda roupas. Ela deve ter tentado subir e como a caixa estava na ponta não teve como se equilibrar e foi ao chão. Mas a danada ficou lá em cima olhando tudo desabar até eu gritar e ela correr.
Vejo todas aquelas fotografias espalhadas e começo a remexer. Fotos de tanto tempo atrás, de quando eu era criança, dos aniversários, das visitas ao Zoológico, das viagens, casamentos, de quando minha irmãzinha era bebê, dos meus avós, antigos namorados, amigos que não vejo mais, festas, formaturas, membros de uma família que quase fiz parte e o pessoal da época da faculdade.
Ao ver todas aquelas fotos me transporto ao momento de cada uma delas, me lembro com carinho de todas, mas naquele instante em especial, minha atenção foi voltada para as que continham lembranças da faculdade.
Nossa! Que coincidência!
A pouco acordo de um sonho onde encontrava alguns daquele tempo e agora vejo essas fotografias. Desde que nos formamos cada um seguiu seu caminho e quase não nos falamos e nos vimos mais por conseqüência da vida ser corrida e por falta de tempo, acredito que seja isso.
Sinto saudades da turma, dos churrascos furados, do café com pão de queijo e catchup que eu adorava e todos achavam graça por eu comer aquilo, das discussões do grupo quando tínhamos que apresentar seminários, de nas sextas-feiras depois da aula ficar no Karaokê do China, da estressante semana de provas, enfim, lista é longa de uma época boa que se passou muito rápido.
Esse acontecimento muito me intrigou, confesso sentir um aperto no peito. É a saudade.
Claro! Já sei o que fazer. Vou ligar para alguns e dizer que sinto saudades, saber como estão, como andam as coisas e tentar marcar algo para nos vermos qualquer dia. Sei que vai ser tarefa difícil reunir todos, mas vale tentar.
A vida é curta e é uma só. Não podemos deixar que pessoas importantes e que foram fundamentais em nossas vidas, fiquem limitadas em sonhos e guardadas dentro de uma caixa de fotografias.
Lembro-me que no sonho eu reencontrava o pessoal da época da faculdade, mas como em todo sonho as coisas são “mais possíveis” e sem nexo algum, ele termina na parte que não deveria.
Desperto-me. Olho pela fresta da cortina e vejo que o dia já havia amanhecido. Olho no relógio.
Ah! Ainda é cedo. Volto a dormir.
Após duas horas acordo com um barulho.
O que será isso? Penso.
Meio sonolenta e assustada olho para o chão e vejo minha caixa de fotografias e minha gata olhando assustada de cima do guarda roupas. Ela deve ter tentado subir e como a caixa estava na ponta não teve como se equilibrar e foi ao chão. Mas a danada ficou lá em cima olhando tudo desabar até eu gritar e ela correr.
Vejo todas aquelas fotografias espalhadas e começo a remexer. Fotos de tanto tempo atrás, de quando eu era criança, dos aniversários, das visitas ao Zoológico, das viagens, casamentos, de quando minha irmãzinha era bebê, dos meus avós, antigos namorados, amigos que não vejo mais, festas, formaturas, membros de uma família que quase fiz parte e o pessoal da época da faculdade.
Ao ver todas aquelas fotos me transporto ao momento de cada uma delas, me lembro com carinho de todas, mas naquele instante em especial, minha atenção foi voltada para as que continham lembranças da faculdade.
Nossa! Que coincidência!
A pouco acordo de um sonho onde encontrava alguns daquele tempo e agora vejo essas fotografias. Desde que nos formamos cada um seguiu seu caminho e quase não nos falamos e nos vimos mais por conseqüência da vida ser corrida e por falta de tempo, acredito que seja isso.
Sinto saudades da turma, dos churrascos furados, do café com pão de queijo e catchup que eu adorava e todos achavam graça por eu comer aquilo, das discussões do grupo quando tínhamos que apresentar seminários, de nas sextas-feiras depois da aula ficar no Karaokê do China, da estressante semana de provas, enfim, lista é longa de uma época boa que se passou muito rápido.
Esse acontecimento muito me intrigou, confesso sentir um aperto no peito. É a saudade.
Claro! Já sei o que fazer. Vou ligar para alguns e dizer que sinto saudades, saber como estão, como andam as coisas e tentar marcar algo para nos vermos qualquer dia. Sei que vai ser tarefa difícil reunir todos, mas vale tentar.
A vida é curta e é uma só. Não podemos deixar que pessoas importantes e que foram fundamentais em nossas vidas, fiquem limitadas em sonhos e guardadas dentro de uma caixa de fotografias.